Desde o começo do mês, estudantes da USP, de forma reconhecida e historicamente legítima, ocupam a reitoria desta Universidade.
Levantam-se contra as, já folclóricas, arbitrariedades - econômicas, principalmente - do ex-militante estudantil e, hoje, governador, José Serra.
Estão entre as reivindicações dos estudantes, a manutenção, o aperfeiçoamento e o alargamento da chamada "autonomia universitária", bem como a ampliação da assistência estudantil, com especial destaque para o drama da escassa moradia para estudantes.
Sinceramente, não pretendo, neste pequeno comentário, abordar as práticas lamentáveis do grão-tucanato que, de novo, governa São Paulo. A idéia-chave é, primeiro, reconhecer o direito dos estudantes de levantarem-se contra as solapadas deste governo contra a Univesidade.
Tal evento é, verdadeiramente justo e reconhecidamente possível em quaisquer democracias minimamente consolidadas. Ao Estado, cabe o papel de dialogar, de entender e de dar respostas consensuadas às reivindicações.
Outro aspecto fundamental é o da necessaria solidariedade das entidades dos movimentos sociais, principalmente do segmento estudantil para com todo este processo e que, efetivamente, não começa com a ocupação. Acompanhar, compreender, se fazer presente e aproveitar-se do instante para construir proximidades e dialogos. Neste sentido, penso que Centros Acadêmicos e principalmente, a APG (Associação de Pós-Graduandos da PUC/SP) tem um notório papel a desempenhar!
E esperamos que, de fato, desempenhem!
Fiquem juntos!
Abraço do Ângelo Cavalcante
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