segunda-feira, 23 de abril de 2007

Centro de Cultura Social

PROGRAMAÇÕES

05 Maio 2007 - 16h: ANARQUISMO E ANTI-CLERICALISMO com Eduardo Valadares, Doutor em História pela USP, prof. na Fundação Vanzolini/USP autor, entre outros, de livro homoino pela ed. Imaginário.

12 Maio 2007 - 16h: “MEMÓRIAS INCOMPLETAS”, “UM SÉCULO DE HISTÓRIA EM DOCUMENTOS POLÍTICO-SOCIAIS” (v.2), & “MULHERES E ANARQUIA”.com Edgar Rodrigues, integrante do CCS, escritor e historiador do anarquismo brasileiro e português.
Lançamento pelas editoras Opúsculo Libertário (Guarujá/SP) e Robson Achiamé (RJ) dos três últimos livros de Edgar Rodrigues, historiador do anarquismo brasileiro e português mais conhecido da atualidade. A seção será acompanhada da projeção do curta "O Sonho não acabou" (1980), de Claudio Kahns e contará com a presença de Chico Cuberos, Manuel Ramos e Virgilio Dall'Oca.

19 Maio 2007 - 16h: ANARQUISMO, FEMINISMO, EROTISMO com Margareth Rago, integrante do CCS, profa. titular no IFCH/UNICAMP, autora, entre outros, de “Entre a História e a Liberdade. Luce Fabbri e o Anarquismo Contemporâneo” (Unesp).

26 Maio 2007 - 16h: MURRAY BOOKCHIN, ECOLOGIA E ANARQUIA com Acácio Augusto, integrante do CCS e pesquisador no Nu-Sol.

02 Junho 2007 - 16h: A GREVE DE 1917: 90 ANOS com José Carlos Morel, integrante do CCS, físico e filósofo, tradutor do livro “Sistema das Contradições Econômicas ou Filosofia da Miséria” de P.-J.Proudhon (Ícone).

16 Junho 2007 - 16h: A GREVE ANARQUISTA DE 1917 E A MILITÂNCIA DE EDGAR LEUENROTH com Christina Roquete Lopreato, integrante do CCS, profa. na UFU/MG, autora, entre outros, de "O espírito da revolta: a greve geral anarquista de 1917" (Annablume).

23 Junho 2007 - 16h: A MENTALIDADE FASCISTA NA ATUALIDADE com Evaldo Vieira, integrante do CCS, prof. aposentado da USP, prof. da PUC-SP, autor de, entre outros, "Autoritarismo e Corporativismo no Brasil" (Cortez).

30 Junho 2007 - 16h: EXPERIÊNCIA AUTOGESTIONÁRIA NO GRUPO KILOMBOCA com Marinice Fortunato, integrante do CCS, profa. na FIRP, autora de "A categoria Solidariedade Humana no pensamento de Kropotkin" (inédito).
07 Julho 2007 - 16h: SÔNIA OITICICA, ARTE E ANARQUIA com Maria Thereza Vargas, autora de "O Teatro Operário na Cidade de São Paulo - Teatro Anarquista" (PMSP-SMC); e Beatriz Carneiro, autora de "Relâmpagos com claror: Lygia Clark e Hélio Oiticica, vida como arte" (CAPES/Imaginário).
Encerramento do semestre com homenagem a Sônia Oiticica (1918-2007), integrante do CCS e conhecida atriz do teatro brasileiro, filha do anarquista carioca José Oiticica, fundador do combativo jornal "Ação Direta" que Sônia dirigiu após a morte do pai.

sexta-feira, 20 de abril de 2007

Convite - François Chesnais


CONVERSANDO COM FRANÇOIS CHESNAIS
Université de Paris XIII; Carré Rouge

O Capitalismo Contemporâneo

30 de abril ( segunda-feira ), 19:30, SALA 330.
Quinto andar do prédio novo da PUC-SP. Rua Ministro Godói, 969, Perdizes .
Organização: NPPDH - Núcleo de Políticas para o Desenvolvmento HUMANO( Programa de Estudos Pós-graduados em Economia Política )

A Propriedade


Se eu tivesse que responder à seguinte questão: O que é a escravidão?, e com uma única palavra respondesse: É o assassinato, meu pensamento seria, em princípio, compreendido. Eu não precisaria de um longo discurso para mostrar que o poder de suprimir do homem o pensamento, a vontade, a personalidade é um poder de vida e de morte, e que fazer o homem escravo é assassina-lo. Por que, então a esta outra pergunta: O que é a propriedade?, não posso responder do mesmo modo: É o roubo, sem ter cereza de ser compreendido, ainda que essa segunda proposição só seja a primeira transformada?


Tento discutir o próprio princípio de nosso governo e de nossas instituições: a propriedade; estou no meu direito: posso me enganar na conclusão que resultará de minhas investigações; estou no meu direito: agrada-me colocar o último pensamento de meu livro no começo; estou sempre no meu direito.


Alguns ensinam que a propriedade é um direito civil, originado da ocupação e sancionado pela lei; outros sustentam que é um direito natural, tendo sua fonte no trabalho: e essas doutrinas, por opostas que pareçam, são fomentadas, aplaudidas. Sustento que nem o trabalho, nem a ocupação, nem a lei podem criar a propriedade; ela é um efeito sem causa; deverei ser repreendido por isso?

[Reproduzido de Proudhon, P. J. Méthode suivie dans cet ouvrage. Idée d'úne révolution (excertos). In: - Qu'est-ce que la propriéte?; ou recherche sur le principe du droit et du gouvernement. Paris, A. Lacroix, 1873. Cap. 1, p. 13-4...]

quinta-feira, 19 de abril de 2007

Literatura Indiana



Arte, mistério, sentimento e unidade. Eis a Índia, onde os mundos dialogam na infinita busca da indissolubilidade eterna, harmônica e bela.

Gostaria, caros e caras, de sugerir o excelente texto publicado no Le Monde sobre literatura indiana.

Acessem: http://diplo.uol.com.br/2007-03,a1523

terça-feira, 17 de abril de 2007

Revolução Bolivariana

Amigos e amigas, gostaria de sugerir o excelente filme de Marcelo Andrade sobre a gênese da Revolução Bolivariana na Venezuela. Postado no site Blocomotiva, este trabalho consegue situar este magnífico processo desde as especificidades da história venezuelana até a geopolítica internacional. Com certeza vale a pena!

Acessem: http://www.blocomotiva.net/index.php?option=com_content&task=view&id=468&Itemid=2

quarta-feira, 11 de abril de 2007

terça-feira, 10 de abril de 2007

Haitiando

Ontem, 09 de fevereiro, foi o encerramento da exposição HAITIANDO, que aconteceu no espaço da Biblioteca Nadir Kfoury (PUC/SP).
Dezenas de pessoas estiveram presentes para conferir a arte, a culinária, a cultura e os desafios presentes e futuros da nação hatiana.

Lucia Skromov coordenou as atividades finais da exposição e que contou com a emocionante participação da atriz Beatriz Tragtenberg. Ao final, foram servidas iguarias da maravilhosa culinária haitiana.
Parabéns para todos os que participaram da luminar experiência de comunicar o mundo do Haiti!

Somos Haiti!
Ângelo Cavalcante

Pelo pensador... Angeli


domingo, 8 de abril de 2007

São Paulo existe!

(Esquina da Rua Turiassu com a Rua Cardoso de Almeida, Perdizes, São Paulo/SP)

sábado, 7 de abril de 2007

Arizmendiarrieta



Padre José Maria Arizmendiarrieta - Funda em 1943 uma escola profissional que virá a ser o germe do atual movimento cooperativista em Mondragón (País Basco).

Em 1959 cria a Casa Laboral Popular como resposta a falta de assistência técnica aos empreendedores que não dispunham de apoio para seus projetos. Em 1996 nasce a primeira universidade privada em regime cooperativa da Espanha, ligada a Mondragón Cooperativa. O Grupo Mondragón é o primeiro no âmbito industrial dentro do País Basco e tem sido pioneiro em um movimento cooperativo que é objeto de estudo em todo o mundo.

Consideração

"(...) Sou outro quando sou,
Os atos meus são mais meus se são também de todos
Para que eu possa ser, hei de ser do outro
Sair de mim, buscar-me entre os outros
Os outros que não são se eu não existo
Os outros que me dão plena existência
Não sou, não há eu, sempre somos nós".
(Octávio Paz)


Em uma posição diametralmente oposta a determinadas abordagens, não acho razoável compreender a autogestão como essa categoria política que, quase de forma totalitária, visa anular o diverso, uniformizar, a todo e qualquer custo, as imensas nuanças que marcam o mundo do trabalho.
O princípio clássico "sem patrão e sem empregado", compreensão axial e que historicamente marca o debate em torno da autogestão, não pode ser confundido, tampouco entendido como desordenamento, caos ou espontaneísmo de classe.
Penso que o princípio seja exatamente o contrário.
Deve-se partir da compreensão de que são as diversidades polifacetadas que marcam as relações. São as multiplicidades de formas, significações e símbolos que, por fim, caracterizam e mediatizam as relações dos e entre os homens.
Em outros termos ou dialoga-se com o plural que, inexoravelmente, marca a existência, buscando, desta forma, a construção de consensos e unidades, ou o não-reconhecimento dessa dimensão sinaliza para o próprio esvaziamento e redução da autogestão.

Não acho pertinente sinonimizar AUTOGESTÃO e UNIFORMIZAÇÃO. Pelo simples fato de não ser possível, pelo menos no instante histórico em que se encontra a classe trabalhadora, a idéia da una-forma. Compreendo esta una-forma como ideal, como porvir, como objetivo a ser alcançado.
Prefiro a idéia da construção de unidades. E como estratégia, tendo-se em vista as imensas fragmentações da classe do trabalho, propõe-se unidades de ação para, em seguida, e em conformidade com o protagonismo e desempenho histórico dos trabalhadores, a efetivação de unidades orgânicas.

Abraço do Ângelo Cavalcante

terça-feira, 3 de abril de 2007

Haitiando...



Sugiro visitarem a exposição "HAITIANDO" que está ocorrendo na Biblioteca Nadir Kfoury da Pontíficia Universidade Católica de São Paulo (PUC/SP).

Dica de Leitura!

Muito interessante é a dissertação de mestrado "O Encontro da Política com o Trabalho: História e Repercussões de Autogestão das Cooperadas da UNIVENS" de Cris Fernández Andrada do Programa de Psicologia Social da USP.
A pesquisadora investigou a Cooperativa de Costureiras gaúchas, UNIVENS (Unidas Venceremos).
Analisou com profundidade e propriedade os processos e interações que permitiram o surgimento desta cooperativa, bem como as incidências e repercussões psicossociais na vida das trabalhadoras.


Para maiores informações:
Cris Fernandes: andrada@usp.br ou no site: http://www.teses.usp.br/

A dor da Colômbia - Botero



"Que homem? O que me diz o tempo sobre este homem de partes esparsas, de atos e espaços dilacerados? Que homem é esse que faz o tempo ser menor do que o cotidiano? Estranho esse ser que doma o tempo! E não é que esse mesmo homem conseguiu, de verdade, matar o tempo!"

Ângelo Cavalcante