terça-feira, 16 de outubro de 2007

sábado, 13 de outubro de 2007

Universo em teu corpo - Taiguara

Lindo, esperançoso... Por isso, lindo e esperançoso.
Um deleite, um acalanto, uma pluma a acarinhar a alma.
Taiguara... Tão vivo e tão belo, Taiguara.

quarta-feira, 10 de outubro de 2007

Série: 40 anos COM Che Guevara

Hasta la victoria, siempre!

Por Che Guevara

"O socialismo não é uma sociedade beneficente, não é um regime utópico, baseado na bondade do homem como homem. O socialismo é um regime a que se chega historicamente e que tem por base a socialização dos bens fundamentais de produção e a distribuição equitativa de todas as riquezas da sociedade, numa sitação de produção social. Isto é, a produção criada pelo capitalismo: as grandes fábricas, a grande pecuária capitalista, a grande agricultura capitalista, os locais onde o trabalho humano era feito em comunidade, em sociedade; mas naquela época o aproveitamento do fruto do trabalho era feito pelos capitalistas individialmente, pela classe exploradora, pelos proprietários jurídicos dos bens de produção."

Che

Una foto!

Homenaje a el Che - Parte I

Homenaje a el Che - Parte II

Che

Há personagens com uma tal estatura histórica que, independente dos adjetivos e de todos os advérbios, ainda assim não conseguimos retratá-los em nada que possamos dizer ou escrever. O que falar de Marx, que permaneça à sua altura? O que escrever sobre Fidel?

Hegel dizia que existem personagens cuja biografia não ultrapassa o plano da vida privada, enquanto outros são os personagens cósmicos, estes cujas biografias coincidem com o olho do furacão da história.

O Che é um destes personagens cósmicos. Basta dizer que, independente de qualquer campanha publicitária, sua imagem transformou-se na mais vista do século XX e assim continua neste novo século. Nenhum esportista, artista ou músico, mesmo com bilionárias promoções pelo mundo globalizado afora, se mantém num lugar parecido. O Che veio para ficar.

Novas gerações, nascidas depois da morte do Che, continuam identificando-se com sua imagem, com seu sentimento de rebeldia, com sua coragem, com sua luta implacável contra toda injustiça.

Não vou gastar palavras inúteis para falar do Che. Basta reproduzir algumas das suas frases, que selecionei para o livro “Sem perder a ternura”.

“A única coisa em que acredito é que precisamos ter capacidade de destruir as opiniões contrárias, baseados em argumentos ou, senão, deixar que as opiniões se expressem. Opinião que precisamos destruir na porrada é opinião que leva vantagem sobre nós. Não é possível destruir as opiniões na porrada e é isso precisamente que mata todo o desenvolvimento da inteligência...”

“Nós, que, pelo império das circunstâncias, dirigimos a revolução, não somos donos da verdade, menos ainda de toda a sapiência do mundo. Temos que aprender todos os dias. O dia que deixarmos de aprender, que acreditarmos saber tudo, ou que tivermos perdido nossa capacidade de contato ou de intercâmbio com o povo e com a juventude, será o dia em que teremos deixado de ser revolucionários e, então, o melhor que vocês poderiam fazer seria jogar-nos fora...”

“Deixa-me dizer, com o risco de parecer ridículo, que o verdadeiro revolucionário é feito de grandes sentimentos de amor.”

“Nosso sacrifício é consciente. É a cota que temos de pagar pela liberdade que construímos.”

“Muitos dirão que sou aventureiro, e sou mesmo, só que de um tipo diferente, destes que entregam a própria pele para demonstrar suas verdades.”

“Sobretudo, sejam capazes de sentir, no mais profundo de vocês, qualquer injustiça contra qualquer ser humano, em qualquer parte do mundo.” (Carta de despedida aos filhos)

“É preciso endurecer, sem perder a ternura, jamais.”

“Que importam os perigos ou os sacrifícios de um homem ou de um povo, quando está em jogo o destino da humanidade.”

“É um dos momentos em que é preciso tomar grandes decisões: este tipo de luta nos dá a oportunidade de nos convertermos em revolucionários, o escalão mais alto da espécie humana, mas também nos permite graduar como homens.”

“Nós, socialistas, somos mais livres porque somos mais completos; somos mais completos porque somos mais livres.”

Dez mil celebram 40 anos da morte de Che na Bolívia

Vallegrande, sudeste da Bolívia. Um município pobre, de 20 mil habitantes que vivem da agricultura, da pecuária e do turismo, em torno do seu visitante mais famoso: Ernesto Che Guevara, cujo corpo foi exposto na lavanderia do pequeno hospital da cidade, após sua morte, em 9 de outubro de 1967.

VALLEGRANDE, Bolívia – Os moradores do local ainda se recordam da chegada do helicóptero com o corpo dos últimos guerrilheiros e da enorme fila que se formou pela população que viu um Che límpido e de olhos bem abertos, a semelhança de Jesus Cristo. "Algumas pessoas diziam que os olhos do Che as seguiam por onde caminhavam", lembra a vendedora de refrescos e lanches, instalada no centro da cidade. "Muitos aqui vêem o Che como um santo", diz o brasileiro Moisés, que vive em Vallegrande há dez anos, como missionário da Assembléia de Deus, e discorda da ideologia de Che, a princípio, pelo ateísmo do comandante.

Desde o final de semana, pelo menos sete mil pessoas, de diferentes idiomas e sotaques, participam em Vallegrande do II Encontro Mundial Che Guevara, no quadragésimo aniversário de sua morte, ocorrida no povoado de La Higuera, distante 60 quilômetros.

O encontro é organizado pela Fundação Che Guevara e pelo Ministério da Cultura da Bolívia, com apoio das embaixadas de Cuba e Venezuela. Os organizadores estimam que o número de participantes chegue a dez mil nesta segunda (8), quando haverá um ato político em Vallegrande, com a presença do presidente Evo Morales e da filha de Che, Aleida Guevara. Na terça-feira, ocorrerá um ato final em La Higuera.

Durante os dias do encontro, ocorrem mostras fotográficas, apresentações culturais e painéis, com as participações de sobreviventes da guerrilha empreendida na Bolívia, como Leonardo "Urbano" Tamayo.

Vallegrande está com seus hotéis e pousadas lotados, mas o evento ocorre sem maiores problemas, apesar da falta de infra-estrutura. O presidente da Fundação, Osvaldo Chato Peredo, vereador em Santa Cruz de la Sierra, acusa o prefeito local, Ignacio Moron, do partido Ação Democrática Nacional (ADN), de ser um "sabotador" do evento, fazendo cortes no abastecimento de água e luz e gerando dificuldades para os organizadores. Neste domingo, houve até rumores que um grupo de direitistas havia ocupado La Higuera, levando a polícia até o local. Mas tudo não passou de boato, de acordo com os organizadores.

A população aproveita o turismo gerado por Che Guevara para vender toda a sorte de artesanatos e alimentos, oferecer serviços de telefonia e Internet para os turistas e contar suas histórias e versões sobre o guerrilheiro que tornou a região conhecida em todo o mundo. Da parte dos organizadores, a segunda edição do encontro consolida um movimento internacional de mobilização e estudos em torno da vida e da prática política de Che Guevara, dez anos depois do primeiro encontro, realizado em um contexto político menos favorável. Em 2008, Cuba, Venezuela e Bolívia vão encabeçar novas homenagens, no ano em que Guevara completaria 80 anos.

"Che ainda é algo presente sempre, é algo vivoª, resume Chato Peredo, irmão de Inti e Coco, que lutaram ao lado de Guevara, e ele mesmo um ex-combatente, da segunda tentativa de guerrilha armada na Bolívia, já na década de 1970. "Sofremos uma derrota na época, mas agora voltamos de muitas maneiras, de muitos lugares, com muitas possibilidades", diz.


Fonte:
http://www.cartamaior.com.br/templates/materiaMostrar.cfm?materia_id=14660

Una homenaje... Un hombre!

40 años con Che!

Andy Wharoll

"Você vive hoje uma vida que gostaria de viver por toda a eternidade?"
Nietzsche

Poema para o "Che.


Eu tive um irmão
Não nos vimos nunca
mas não importava.

Eu tive um irmão
que andava na selva
enquanto eu dormia.

O amei ao meu modo,
lhe tomei a voz
livre como a água,
caminhei às vezes
perto de sua sombra.
meu irmão desperto
enquanto eu dormia.

Meu irmão mostrando-me
por detrás da noite
a sua estrela eleita.

Júlio Cortázar
(Argentina)

Siempre...


Ao mestre... Com carinho!

segunda-feira, 1 de outubro de 2007

Cooperativas Autogestionárias











Cooperativas Autogestionárias são construções inteligentes, humanas e futuristas.
Fundam-se na radicalidade da igualdade, da participação e da autonomia. Este exercício combinado com um claro processo de educação livre e plenamente social, lança, dessa forma, o sentido, a forma e própria dinâmica da AUTOGESTÃO.
Bom documentário!