Ser humano...
...Descubro na certeza dos limites de meus cansados sentidos que ser humano nos sofridos dias atuais é assumir um estatuto todo diferenciado e bem distinto. Nunca o sentido da humanidade, mostrou seu traço de mais profunda marca com tamanha latência.
Se sabe que onde existe sede, se carece de água. Água boa, pura, potável, possível.
Da mesma forma que onde impera fome, não há outra saída... O corpo pede comida. Que seja boa, viva em vida e que alimente os limites do corpo, da existência, da essência. A água, o alimento para a humanidade que cabe no tempo presente tem nome e é expresso no claro desafio de superarmos todas as formas de preconceito. Ser humano é lutar contra todos as formas de preconceito. É assumir-se como parte do problema e parte da solução, é mirar-se no horizonte a ser transformado e transmudado.
Ser humano é o não-ser convencional. É romper com os valores que são funcionais a tudo o que vivemos e não queremos viver.
Ser humano é não ser o que se é.
É ser mais... É não se admitir como tal e projetar-se, enfim, livre da maldade silenciosa do tempo que nos toma a alma.
Ser humano é isso!
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